RH - NOTICIAS

Economia

Mundo

Horoscopo

Fotografo

Galeria de Fotos

Meio Ambiente

Monitor de site

Concursos e Emprego

Integrandes

Jornalismo

Esporte & Lazer

Concursos e Emprego


Total de visitas: 3383
 
Meio Ambiente

 



Educação Ambiental

  
O Instituto Rã-bugio para a Conservação da Biodiversidade desenvolve desde a sua criação em 2003, um intenso trabalho de Educação Ambiental com a população da região norte de Santa Catarina. Em 1998, o casal Elza e Germano Woehl iniciaram um projeto de divulgação da biodiversidade de anfíbios em escolas de Santa Catarina e Paraná. 

É impossível defender a sobrevivência dos anfíbios sem proteger o hábitat deles, isto é, as áreas remanescentes de Mata Atlântica. Portanto, o objetivo principal do projeto sempre foi este. Dessa forma, toda a biodiversidade  é beneficiada, bem como a sociedade, que depende muito dos serviços ambientais das áreas preservadas. Serviços estes que garantem o abastecimento de água nas cidades ao protegerem as nascentes e os rios; mantém a regularidade das chuvas;  o clima agradável nas cidades e; a estocagem de carbono. 

Quando uma mata preservada é destruída, além da perda de biodiversidade, que é para sempre, todo o carbono estocado na vegetação (tronco, galhos e folhas) é lançado para a atomosfera na forma de gás carbônico, juntamento com outros gases, agravando, e muito, o problema do aquecimento global.  

Elza Nishimura Woehl com as crianças (sapinhos e sapinhas) de Corupá (SC), da Escola Municipal Francisco Mees, que prestaram uma homenagem ao projeto de educação ambiental do Instituto Rã-bugio em Guaramirim (SC), na RPPN Santuário Rã-bugio.


   
As atividades de educação ambiental visam conscientizar a população sobre a importância de proteger o ecossistema Mata Atlântica como um todo, a fim de garantir a proteção dos recursos hídricos e a biodiversidade. Dentre essas atividades estão: 


 Trilhas interpretativas
 
    
A atividade de trilha interpretativa é considerada uma excelente ferramenta em educação ambiental, pois aproxima as pessoas do ambiente que as cerca e ajuda a resgatar nelas o respeito e admiração pela natureza. Os participantes dos projetos desenvolvidos pelo Instituto Rã-bugio realizam trilhas interpretativas em diversos ecossistemas da Mata Atlântica: Restinga, Manguezal, Mata de Araucárias e Floresta Ombrófila Densa (nome técnico da Mata Atlântica que ocorre na Serra do Mar).



Alunos da Escola de Educação Básica Teresa Ramos (rede pública estadual) de Corupá (SC) nas atividades de interpretação de trilha na RPPN Santuário Rã-bugio, em Guaramirim (SC).


Para a realização das trilhas interpretativas no ecossistema Floresta Ombrófila Densa, são utilizadas preferencialmente duas áreas administradas pelo Instituto Rã-bugio: a RPPN Santuário Rã-bugio, localizada no município de Guaramirim (SC) e o Centro Interpretativo da Mata Atlântica (CIMA), situado em Jaraguá do Sul (SC).

 

Trilha interpretativa: uma maneira fácil e descontraída de aprender sobre a natureza.


    

Desde 1999, mais de 17 mil pessoas (dentre estudantes, professores, e outros visitantes) percorreram a trilha interpretativa da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Santuário Rã-bugio e conheceram um pouco mais este valioso patrimônio da humanidade que é a Mata Atlântica.

 


 
Tabela I: Número de atendimentos na trilha interpretativa da RPPN Santuário Rã-bugio de 1999 a 2008.

Ano Alunos Professores Avulsos
1999 700 * *
2000 1300 * *
2001 1300 * *
2002 3085 244 *
2003 3675 323 196
2004 478 34 176
2005 559 56 256
2006 1929 66 174
2007 2900 160 88
2008 6595 353 51 
Total 22.521 1236 941

*informação concreta não-disponível


    

Dentre os assuntos abordados nas trilhas da RPPN Santuário Rã-bugio e do CIMA  estão a relação da fauna e flora; o papel dos decompositores (fungos, cupins e bactérias); a importância dos animais como “plantadores da floresta” (dispersores de sementes). Os educadores demonstram sementes de algumas árvores nativas e suas características ressaltando seu modo de dispersão. Além disso, são exibidos moldes de pegadas em gesso de vários mamíferos da Mata Atlântica. Outros temas abordados na atividade são as estratégias reprodutivas dos anfíbios e sua importância na cadeia alimentar e a sensibilidade dos animais frente à modificação e perda de hábitat. O problema da caça e aprisionamento de animais silvestres em cativeiro também é discutido através de uma dinâmica com os participantes da trilha interpretativa. 

 




Explicação sobre o papel dos “plantadores da floresta” (dispersores de sementes) na manutenção da biodiversidade da Mata Atlântica.
 



Estudantes aprendem características das pegadas de diversos mamíferos da Mata Atlântica.



 
Crianças observando o sapo martelo dormindo numa bromélia.

 




Atividades práticas: experiências fora da sala de aula.
  
    
O Instituto Rã-bugio busca utilizar práticas simples para o ensino de ciências que podem ser reproduzidas em sala de aula pelos professores. Para abordar os problemas de conservação dos rios a equipe realiza saídas de campo em vários pontos do Rio Itapocu. Os participantes da atividade aprendem a utilizar indicadores naturais de fácil obtenção, como o suco de repolho roxo para medir o pH e detectar alterações decorrentes do despejo de poluentes diversos no rio (saiba mais detalhes sobre esta atividade na página 25 da cartilha Bacia Hidrográfica do Rio Itapocu).




     Em comemoração ao Dia da Água, o Instituto Rã-bugio realizou uma atividade junto aos estudantes da escola de Ensino Fundamental Maria Konder Bornhausen, ensinando o uso de indicadores naturais para medir pH da água e detectar poluentes nos rios.


Extração de corantes naturais de flores e aplicações didáticas para o monitoramento de poluentes na água.
 
Alguns corantes naturais extraídos de plantas apresentam substâncias químicas sensíveis a mudança do pH e podem ser utilizados com indicador ácido-base.
 
Neste trabalho o Instituto Rã-bugio apresenta os estudos realizados com a extração de corantes de várias espécies de flores facilmente encontradas nas áreas urbanas.

São experimentos muito simples de serem reproduzidos, bastante atraentes para os alunos e praticamente sem custos. Enfim, atividades práticas que estimulam muito o aprendizado de ciências no ensino fundamental e médio.
 
Este estudo mostra como os professores podem aplicar os corantes obtidos de flores* nas atividades de Educação Ambiental para demonstrar, de forma muito estimulante para os alunos, os princípios do monitoramento de poluentes em rios e lagoas.

Para baixar o arquivo PDF deste material, clique aqui

*Podem ser aproveitadas as flores caídas de certas plantas do jardim da escola (azaléia, tulipa-africana etc.)

Distribuição de Material Didático
     
Cartilhas são utilizadas como material de apoio e distribuídas aos participantes dos projetos. O material didático é ricamente ilustrado e os temas são abordados com uma linguagem simples e acessível. Existem atualmente três títulos: “Mata Atlântica: essencial para a vida”, “Anfíbios da Mata Atlântica” e “Bacia Hidrográfica – Rio Itapocu”.  O Instituto Rã-bugio está elaborando um volume sobre a fauna que deverá ser publicado em breve. 




Capas das três cartilhas didáticas elaboradas pelo Instituto Rã-bugio.

 




Participação em Livro Didático de Ciências
 
  
   
O Instituto Rã-bugio participa do conteúdo do livro didático intitulado “Projeto Araribá” Ciências 7, da Editora Moderna, adotado pelas escolas de ensino fundamental de todo o país. Conheça o conteúdo programático do livro no site:
 
www.moderna.com.br/projetoarariba 



 
Capa do livro de Ciências do sétimo ano, do Projeto Araribá.



Palestras sobre os ecossistemas da Mata Atlântica

    
A equipe do Instituto Rã-bugio ministra palestras para estudantes e professores sobre a Mata Atlântica, explicando as características de seus ecossistemas, a interação da fauna e flora, o status de conservação desses ambientes e as ameaças decorrentes da ação humana sobre esses ecossistemas.  Além disso, são promovidas palestras com convidados, que trazem temas de interesse geral:
  • Palestra “O poema perfeito” com o professor Dr. Fernando Fernandez, da Universidade Federal do Rio de Janeiro - tratou da extinção dos grandes mamíferos causada pelo homem. Data: 28/04/2006.  
  • Palestra “Legislação Ambiental” com a Polícia Ambiental de Joinville – abordou o tema crimes ambientais. Datas: 05/06/2006, 23/05/2007 e 21/05/2008.
  • Palestra “Conhecer para preservar”, com Richard Rasmussen, apresentador do Programa Domingo Espetacular (Rede Record de TV) – ressaltou a importância de conhecer a natureza para preservá-la e da necessidade do consumo consciente para a conservação do planeta. Data: 27/09/2007.

Palestra para professores: formando multiplicadores para cuidar da Mata Atlântica.